Tomemos as nossas cidades porque não nos falta consciência e paixão!

Devemos nos apropriar de nossas cidades. São nelas que nossas
histórias são construídas, nossas vidas se entrelaçam com outras
vidas. Onde as emoções do dia a dia são registradas por uma
memória viva que dá sentido e identidade ao nosso eu coletivo.
A minha cidade é rica e as crianças andam com os pés em valas
abertas, a minha cidade é grande e adolescentes são mortos nas
esquinas, a minha cidade é bonita e destroem suas histórias com
novas lojas nas antigas avenidas, a minha cidade é verde e das
chaminés sai a fumaça que mata toda uma civilização.
Eu moro em Duque de Caxias e quero ver as crianças correndo nas
praças, os adolescentes em bando dançando e cantando pelas
calçadas, quero meu patrimônio como história viva, quero o verde
da mata atlântica como parque de uma cidade que é plural.
Quero o desenvolvimento consciente que respeite a Baia de Guanabara e os rios que nela deságuam. Quero um ar mais puro e o orvalho das manhãs da minha Baixada. Que as vozes se levantem e as mensagen…
Quero o desenvolvimento consciente que respeite a Baia de Guanabara e os rios que nela deságuam. Quero um ar mais puro e o orvalho das manhãs da minha Baixada. Que as vozes se levantem e as mensagen…